quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Família?

Não deixarei que apaguem meu brilho pelo simples fato de não ser quem querem que eu seja, não deixarei que me derrubem sem motivos, que me gritem quando tiverem vontade, que me machuquem por sentir prazer no meu sofrer.

Um dia passarei por todos vocês, um dia vencerei e mostrarei o quanto homem eu sempre fui, para agüentar tanta coisa, onde eu mais deveria ser apoiado e acariciado, pelos quais não escolhi vir, e vim, e ao invés de me amarem, somente me desprezam e me colocam pra baixo.

Aos que me amam de verdade, só agradeço, aos que querem o meu mal, provarão do próprio veneno, um doce veneno, que matará lentamente, até as ultimas batidas dos seus amargos corações.

Família deveria ser sinônimo de felicidade e amor, e não de desapego e indiferença.

Não escolhi ser forte, assim me mostraram como viver, como me defender dos que deveriam ser meus defensores.

Obrigado família, por todo o carinho e amor que nunca me deram, e que encontrei na rua, com todos meus amigos, meus homens, as pessoas que me amaram de verdade, como eu sou, que me conhecem a fundo, obrigado por me ensinarem a ser forte, e a crescer com os valores que aprendi na rua.

Obrigado por me fazer querer ser um bom pai, um bom companheiro, e tudo o que eu não aprendi em casa.

Obrigado.

Peuh Bracho.

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